Antônio Frederico de Castro Alves, nascido a 14 de Março de 1847, no município de Curralinho, Bahia. Um dos representantes do romantismo na literatura brasileira. Castro Alves era o entusiasmo da mocidade apaixonada pelas grandes causas da liberdade e justiça.
Passa boa parte da infância no sertão baiano. Muda-se para Salvador em 1852 e, depois, para Pernambuco. Após os primeiros estudos, onde vive experiência que marcam sua vida: os primeiros sintomas da doença pulmonar; o início de seu romance com a atriz portuguesa Eugênia Infanta da Câmara (seu maior amor) e o desiquilíbrio mental do irmão.
Em 1864, o poeta inicia seu curso jurídico na Faculdade de Direito do Recife e revela-se como orador e poeta. Neste mesmo ano ocorre o suicídio do irmão. Dedica-se a temas sociais, em especial à abolição da escravidão. Em 1867, transfere-se para a Faculdade de Direito de São Paulo, mas não conclui o curso. Nessa época, trava amizade com José de Alencar e Machado de Assis.
Numa caçada, fere acidentalmente o pé com uma arma de fogo, vindo a ter que amputá-lo em 1869, em consequência do ferimento, além do agravamento da doença pulmonar.
Em 1870, retorna à Bahia e publica Espumas Flutuantes, o único livro que chega a ser publicado em vida.
Junto a uma janela banhada de sol, como era seu último desejo, falece o poeta, em 6 de Julho de 1871. Morre tuberculoso aos 24 anos.
Os poemas O Navio Negreiro e Vozes da África, suas obras mais conhecidas, são publicados em 1880, numa edição em separado.
A casa de Cruz e Sousa, Rua da Feira do Encantado no subúrbio do Rio
Machado de Assis e Carolina
Curiosidades sobre Machado de Assis
Nome do Escritor: Machado de Assis Data de Nascimento: 21/06/1839 Data de Falecimento: 29/09/1908 Local de Nascimento: Rio de Janeiro RJ Principal Atividade: Jornalismo e Funcionalismo Público
Centenário da morte do maior poeta simbolista do país: Cruz e Sousa
O ano de 1998 marcou o Centenário da morte do maior nome da poesia catarinense de todos os tempos e um dos maiores, senão o maior poeta simbolista do país: Cruz e Sousa.
CEM ANOS DE SAUDADE
(Luiz Carlos Amorim)
A poesia catarinatem um nome: Cruz e Sousa. A nossa poesia tem cor: tem a cor da sua pele, a cor alva dos seus dentes, tem a cor do seu olhar, tem a cor da sua alma, a cor do seu coração: tem todas as cores. A poesia tem idade, a idade da saudade: cem anos sem o poeta.
CASTRO ALVES: o poeta abolicionista
A casa onde viveu Lima Barreto
Obra de Lima Barreto: Triste fim de Policarpo Quaresma
Obra de Lima Barreto: Clara dos Anjos
Palácio Cruz e Sousa, Santa Catarina
Busto de Cruz e Sousa, na praça 15 de Novembro em Santa Catarina
Palacete do Sodré, residência de Castro Alves
Eugênia Infanta da Câmara
BONS AMIGOS
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir. Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende. Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar. Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende. Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar. Porque amigo sofre e chora. Amigo não tem hora p’ra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade. Porque amigo é a direção. Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros. Porque amigos são herdeiros da real sagacidade. Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho, Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Machado de Assis
Escárnio perfumado
Quando no enleio De receber umas notícias tuas, Vou-me ao correio, Que é lá no fim da mais cruel das ruas,
Vendo tão fartas, D'uma fartura que ninguém colige, As mãos dos outros, de jornais e cartas E as minhas, nuas - isso dói, me aflige...
E em tom de mofa, Julgo que tudo me escarnece, apoda, Ri, me apostrofa,
Pois fico só e cabisbaixo, inerme, A noite andar-me na cabeça, em roda, Mais humilhado que um mendigo, um verme...
Nenhum comentário:
Postar um comentário